domingo, 24 de abril de 2011

Entregando-se ao amor

A lua e as estrelas por testemunha;
Um momento ímpar;
Olhares se cruzaram e Lentamente foram se fechando.
Os lábios, úmidos, se abrindo,
Aproximando-se,
Tocaram-se.
Misticamente, aconteceu.
Sem explicação!
Fantástico, sublime, inexplicável...
Aquele momento, como o criador,
Eterno.
Um segredo contado entre silêncios.
As carícias com as línguas em suaves movimentos
Intensificava-se.
Uma descarga elétrica percorre os corpos.
Dividindo emoções.
O segredo do silêncio.
Não havia mais, pois, o beijo...
Ah, o beijo!
Mordiscadas apaixonadas
Não permitia mais razão,
Apenas: emoção, desejo, libido.
As mãos, coreograficamente, dançando suavemente por cada parte do corpo.
Como cardumes de peixes, no fundo do mar.
Desenhando telas abstratas nos corpos
Já seminus.
Com sensibilidade,
Acariciando cada centímetro.
Conhecendo cada intimidade.
Sentindo
O que os olhos não podem ver.
Entregamos-nos,
Ao amor.

sábado, 16 de abril de 2011

JESUS: A VERDADEIRA PÁSCOA

Na simbologia pagã da Páscoa, os ovos simbolizam a ressurreição e a nova vida (o ovo significando começo, origem de tudo. Quando incubado, dele sai vida, porque nele está contida a vida). Porém, em Cristo não está contido a vida, Ele é a própria a vida. “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida”. João 11. 25ª. E o Coelho representando a fertilidade (o coelho chaga a reproduzir cerca de 110 filhotes por ano). Contudo, em nenhuma parte da Bíblia apresenta Cristo como “coelho”, mas sim, como “Cordeiro”.
A verdadeira Páscoa foi instituída e celebrada pela primeira vez antes da Lei, no Egito para comemorar o acontecimento culminante da redenção de Israel. “E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo”. Ex. 12. 14.
Isto porque, depois de os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó passaram mais de quatrocentos anos de servidão no Egito, Deus decidiu libertá-los da escravidão. Moisés, escolhido de Deus para liderar os israelitas, foi até Faraó exortando-o para libertar seu povo, contudo, Faraó não o permitiu. Moisés mediante o poder de Deus lança pragas para que o Egito percebesse a seriedade da mensagem do Senhor. Não obstante, Deus mandou um anjo destruidor através da terra do Egito para eliminar “todo primogênito... Desde os homens até aos meninos” Ex. 12. 12.
Para que os primogênitos dos israelitas, que também moravam no Egito, não sofressem a mesma conseqüência, Deus ordena a cada família tomar um cordeiro (não um coelho) macho de um ano de idade, sem nenhum defeito e sacrificá-lo (como Cristo, o Cordeiro de Deus, se sacrificou por nós). Parte do sangue do cordeiro deveria ser aspergido nas duas ombreiras da casa. Isso seria o sinal de proteção para o anjo destruidor não atingisse os israelitas. E a carne do cordeiro assada e comida (o vinho e o pão da ceia do Senhor comemorada pelos evangélicos todo mês).
Para os evangélicos, a Páscoa tem apenas valor histórico e figurativo. O que tem maior sentido e valor simbólico é a Ceia do Senhor, pois Jesus quando comeu a última Páscoa (ceia) com os apóstolos, antes do seu sofrimento, deu um caráter todo especial ao acontecimento. Lc. 22. 15. “E disse-lhes: tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes do meu sofrimento”.
E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós; (representando a carne do cordeiro que serviu para fortalecer fisicamente os israelitas, pois longa era a jornada pelo deserto) fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice dizendo: Este é o cálice da Nova Aliança no meu sangue derramado (representando o sangue do cordeiro derramado nas ombreiras das casas e servindo de livramento e fortalecimento espiritual) em favor de vós”. Lc 22. 19-20.
A Páscoa Bíblica como deve celebrar hoje, portanto, consumou-se em Cristo, que a instituiu como Novo Memorial, a sua CEIA. Onde o cristão comemora a morte do Senhor e nos fortalecemos, física e espiritualmente, até chegarmos à Nova Jerusalém, volta do Senhor ressurreto.
“Portanto, antes de sair por aí comemorando a Páscoa distribuindo “ovos de chocolates” e “ coelhinhos” vamos nos atentar para o que Paulo, apostolo, recomenda: não se envolver com tradições pagãs. (1 Tm 4. 1-4). “Todos aqueles que nasceram de novo tem em suas vidas Jesus Cristo, o verdadeiro Cordeiro Pascal”. Deve-se lembrar do calvário constantemente, independente de uma data fixada a cada ano no calendário.
Marcos Brito

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Poesia - FONTE DE INSPIRAÇÃO

Menina, menina igual a tu não há
Tu és linda, muito linda
Faz qualquer um se apaixonar

Os teus olhos são como diamante
São os mais lindos que existe
Tua boca és uma tentação
Não há quem resista o teu jeito simples de falar

Por ti qualquer sacrifício é válido
És minha fonte de inspiração
Com este jeito especial, conquistastes
Meu coração.
Desde que meus olhos puderam te contemplar

Tu estás tão perto, mas tão longe estás
Se abrisses teus olhos poderia enxergar
Que estou tão longe, mas tão perto quero está

Para sempre serás, minha inspiração.

Marcos Brito Lago

terça-feira, 12 de abril de 2011

Paródia - Vixi é muita treta.

Vixi,vixi,vixi é muita treta,
estudar num lugar onde o professor não te respeita,
onde o professor utiliza de sua autoridade para humilhar
e constranger um cidadão de bem,
é muita treta, construir conhecimento com um professor
opressor que deixa o aluno se perder
graças a ele o tradicionalismo vem aqui monta empresa.
É muita treta, ver a educação cada vez mais distante
ouvir teorias e na prática... Vixi, vixi, vixi é muita treta...
Vixi... é muita treta, vixi... Muita treta... vixi...
É muita treta ver a educação como a de 10 mil anos atrás, então, por isso reflita, insista, por melhores condições para seus companheiros e  pra você! Para isso é necessário se rebelar, perder o medo.
Não adianta posar de sabidão, de revolucionário e não lutar. É muita treta, ver certos professores subirem no pedestral pra falar de consciência e pedir exemplo, e nos bastidores...
Faz tudo pela fama, mas alerto, a todos não se enganam, por isso não meto marra de sabidão não pago de mestre com o diploma na mão não vendo ilusão pros meus alunos, mais prego a revolução de forma não violenta, pela palavra, pelo verbo, pela idéia, infelizmente querer paz, rsrsrsrs, é muita treta...
É muita treta, a farsa da comemoração da revolução da educação  posso não saber escrever, porém verso de coração tem poder, vixi, vixi, vixi é muita treta... vixi... é muita treta, vixi...
quem fala Marcos, respeito e amor, educação é consciência. Chegaaa. Vida de aluno agoniada viver o poder que passa por cima sem se importar com você. Peço paz chamo a luz o meu caminho é guiado pela conciência, educação e um homem chamado Jesus.
 É muita treta mano é muita treta, vixi... muita treta vixi...

(adaptação da música muita treta de Apocalipse 16)
Marcos Brito

sexta-feira, 8 de abril de 2011

DINOSSAUROS: FICÇÃO OU REALIDADE? O QUE A BÍBLIA DIZ?

Há anos a teoria da existência de seres pré-históricos que habitaram a Terra desperta o interesse da sociedade. Os Dinossauros, nome dado a esses seres, têm inspirado a grandes mestres da ficção cinematográfica, que dão vida a eles através de suas obras. Entretanto, a grande interrogação é: eles realmente existiram? Ou é apenas uma criação fictícia?
A ciência tem como álibi as descobertas arqueológicas de fósseis desses seres e, que hoje são as maiores prova de sua existência passada.
Um conjunto de fósseis pertencente a um Dinossauro de aproximadamente 160 milhões de anos foi achado na província de Yunnan (Dong Zhiming – 2003). Como, então, negar sua existência sendo que existem provas científicas contundentes?
Todavia, como aceitar essa teoria se a Bíblia não os relata na criação?
Essas perguntas são possíveis de se explicar através de uma investigação exegética das Escrituras Sagradas.
A Bíblia inicia suas narrativas relatando a criação da Terra: “No princípio criou Deus os céus e a terra”. Gn. 1.1. Mas no versículo seguinte diz: “a terra era sem forma e vazia” Gn. 1.2. Então, criou Deus uma terra caótica? Sem forma, vazia? Passando a organizá-la a parti do terceiro versículo de Gênesis? Não! Pois, Isaias deixa claro que a terra criada no princípio foi em estado de perfeição. “...O Deus que formou a terra e a fez; estabeleceu, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada”. Is. 45. 18. – grifo nosso – Portanto, cremos que entre o 1º e 2º versículos de Gênesis a um grande espaço de tempo. Onde houvera acontecimentos que a Bíblia não relata, porém, fica claro que era uma terra perfeita e habitada, não um caos.
Período de tempo esse que acreditamos a criação dos Dinossauros, que foram extintos com a destruição parcial da terra.
Contudo, como a terra tornou-se sem forma e vazia? Antes da criação d a terra Deus já havia criado os anjos, dentre eles “Lúcifer”. Jó 38. 1-7, um querubim ungido e perfeito até nele achar iniqüidade. Ez. 28. 12-17. Persuadindo possivelmente um terço dos anjos. Ap. 12. 4, travou uma grande luta contra o exército de Deus (pensamos numa primeira versão da batalha de Apocalipse 12. 7 – 9),  sendo lançado por terra. Is. 14. 12-15. E, possivelmente, ter causado a grande explosão que extinguiu a vida na terra.
Voltando às ciências naturais, uma matéria científica diz: cientistas de vários países descobriram a cicatriz do impacto de um meteorito, confirmando a teoria de que a extinção dos Dinossauros foi provocada por uma era glacial que durou milhões de anos depois de a terra ser atingida por um meteorito. (Revista Geology – 2004).
Portanto, observamos que não há conflito entre a Bíblia e a ciência quanto a destruição parcial da terra e a era glacial, pois, antes da reorganização da terra Gn. 1. 3 – 31, “o Espírito de Deus se movia sobre as faces das águas” Gn. 1. 2.
Marcos Brito Lago

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Poesia - AS ROSAS

As rosas além de formosura
É pudor, perfume, delicadeza, por isto,
Elas não falam.

“Se as rosas falassem”
Apenas diriam coisas que a razão
compreende.
E não seriam rosas, por isto,

“as rosas não falam
simplesmente as rosas exalam
o perfume que roubam de ti”

As rosas, por seres rosas
Sensibiliza a alma, o coração
Passam ao íntimo do ser humano
A mensagem invisível:
Amor, paz, gozo...
Que se torna visível no
Gesto do toque, nas lágrimas
que sai dos olhos e rolam pelo rosto,
no abraço afetivo, enfim,
São as rosas.

Marcos Brito Lago

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Crônica - A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA EM NOSSAS VIDAS

Certo dia, ao terminar uma aula de literatura brasileira, uma aluna se aproxima de mim e fez a seguinte pergunta: - Professor! Qual a importância da literatura para nossas vidas?
            Sem analisar a profundidade desta pergunta, automaticamente, respondi: - Literatura é a arte de escrever boas histórias.
            A aluna agradeceu e foi-se embora. Mas, o impacto desta pergunta ficou registrado no meu inconsciente. E ao ir para casa o meu consciente busca no inconsciente: - O que é literatura? Qual a importância; Literatura; Literatura; Há importância para nossas vidas? O que a literatura fez em minha vida? E, assim, continuou em minha casa, no meu quarto, na cama: - O que é literatura?
            Sendo a literatura uma arte de escrever boas histórias como a respondi, então, seria uma atividade dispensável, não necessária, apenas uma diversão que somente pessoas com muito tempo livre poderia se permitir.
            Neste caso, pensei! A importância da literatura para nossas vidas é apenas um passatempo?
            NÃO!
            Eu não poderia crer: meu trabalho, minhas pesquisas, quanto tempo dedicado a arte literária seria apenas para oferecer um passatempo a outrem.
            Aquela pergunta!
            Pergunta de uma simples aluna. Fez-me tomar os pensamentos de Paulo Freire: “Educar é participar do processo de crescimento do outro”. Isto é, educar não é de exclusividade do professor, mas sim, de todos que estão envolvidos no processo de construção do saber, pois, aquela aluna, com sua simples pergunta, estava fazendo com que eu crescesse tanto como profissional como estudante.
            E, como aprendi com os filósofos, crescer intelectualmente, é pensar, é formular novos conceitos, e, pensando, vi que a Literatura não é apenas para os que querem se divertir, passar o tempo, mas sim, uma grande e importante ocupação intelectual estimulante e enriquecedora do espírito humano, uma atividade insubstituível para a formação de cidadão na sociedade moderna democrática.
            Por meio da leitura de autores como: Cervantes, Shakespeare, Dante, Machado de Assis, Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes entre tantos outros entendemos um ao outro, aprendemos que somos seres humanos independente de posição social, hierárquica, geográfica, idade, nível intelectual.
            Por meio de contos como: “A cartomante” de Machado de Assis que aprendemos como se processa o psicológico do ser humano. Com leituras de ROMANCES: “Vidas Secas” de Graciliano Ramos respeitamos a cultura e o povo sertanejo. Ainda pelos romances conhecemos novas culturas e nos emocionamos (ex.: cultura mulçumana: o caçador de Pipas e Cidade Sol de Khaled Hosseini), viajamos pelo mundo da imaginação com Monteiro Lobato e pelo mundo fantástico de Nárnia que C.S. Lewis nos trouxe.
            Ler uma boa literatura é ainda aprender o que e como somos – em toda nossa humanidade, nossos sonhos e fantasias.
            Harold Bloom no seu ensaio literário: Onde encontrar a sabedoria? Mostra que nem mesmo a filosofia, a história ou as artes conseguiria levar o conhecimento de mundo por um discurso acessível ao leigo.
            Pela Literatura nós somos herói, bandido, “carpinteiro do universo inteiro como já dizia o poeta-músico Raul Seixas.
            Portanto, a importância da literatura para nossas vidas é infinita.

 Marcos Brito Lago

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Poesia - MORRA! PORÉM, NÃO PERCA A VIDA

Da morte temos certeza
A partir do dia que nascemos
A vida é passageira
Do transporte que fazemos

Os caminhos estão preparados
Os condutores também estão
Cada um nos oferece
Sua própria condução

Rodovia asfaltada
Postos modernos
Diversão, lazer e prazer.

Rodovia
em pedregulhos
Poucos
postos pra abastecer
Suor, poeira. O cansaço não dá prazer.

Cada estrada um caminho
Um destino em cada estrada
O fim é a morada
Nas casas que já estão preparadas

Da morte temos certeza
A partir do dia que nascemos
Consciente deste destino
Predestinados a morrer
Independente da estrada
Morrer é uma verdade
Seja asfalto ou pedregulhos
Não tem como fugir deste presságio

Aceite então morrer
Mas, nunca sua vida perder
O caminho que direito parece ao homem
Perder sua vida é o fim

Escolha sabiamente
Os caminhos oferecidos
E com alegria entoará
“Onde está, ó morte, o teu aguilhão?”
“Onde está, ó inferno, a tua vitória?”

Marcos Brito

A NATUREZA É MINHA LUXÚRIA

sexta-feira, 1 de abril de 2011

PENA CAPITAL: O QUE A BÍBLIA DIZ?

Nos dias atuais muito se discute a pena capital, havendo forte repressão pela abolição da mesma. Reconheço que é um tema complexo e que envolve vários pontos importantes como: corrupção da justiça, desonestidade por parte de alguns profissionais de direito, a não infabilidade do homem, etc., entretanto, o que procuramos apresentar aqui é: O que a bíblia diz a respeito da pena de morte?
Após o dilúvio Noé edificou um altar de sacrifício ao Senhor para ouvir as orientações de Deus e o Senhor em resposta concedeu-lhe os termos de um novo pacto, sendo que um dos itens desse pacto fora a Instituição do Governo Humano, pois, até então não havia nenhum governo, ou pelo menos, nenhum governo respaldado por Ele. Gn 8. 20-22; 9. Por isso, os homens viveram por todo período pré-dilúvio entregue ao pecado e a toda sorte de vícios maléficos à sociedade, visto que, não havia punição, pois, não tinha governo para reprimi-los. Gn 4. 15.
Porém, com a Instituição do Governo Humano Deus procura proteger a integridade física dos seres humanos ordenando a aplicação de sanções caso o homem venha transgredir a lei. Dessa maneira o Senhor institui a pena capital: “se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu”. Gn 9.6. Portanto, é ordem do próprio Deus que todo homicida doloso seja penalizado com a morte.
Na dispensação da graça ao contrário do que muitos pensam não é diferente. O próprio Jesus reafirma a pena capital e sua validade na dispensação da graça. Ordenando a Pedro um de seus seguidores a guardar a espada (freqüentemente associada à morte). Mt 26. 52. Referindo-se a ordem de Deus em Gn 9. 6. Quem ferir de morte seu semelhante sem justa causa será condenado à morte.
            O apóstolo Paulo escrevendo aos romanos também afirma a importância da continuação da pena capital. Rm 13. 4. Deixando claro sua posição favorável a pena de morte, sendo que ele mesmo se coloca a disposição da justiça caso tenha cometido algum crime digno de morte. At. 25. 11.