quinta-feira, 31 de março de 2011

Poesia

EXAGERO DE AMOR


Quando fecho os olhos
Posso ver o brilho de teu olhar
Teus olhos são como labaredas de fogo
que clareia a escuridão que me envolve

Quando estou triste
a imagem do teu sorriso me faz alegrar
Teu sorriso são como gotas d'água
ao tocar meu seco coração o desenvolve

Teu corpo é lindo e maravilhoso
Entre as beldades te corôo rainha
Minha deusa, minha musa
Ó! Querida princesinha

Preciso de ti
como os seres terrestres precisam do ar
Tu és meu oxigênio
Contigo quero aprender novamente o que é amar.


Marcos Brito

quarta-feira, 30 de março de 2011

Crônica

OS FAZEDORES DA EDUCAÇÃO

Mais uma turma do Campus XXI da UNEB se formou e eu fiz parte desta história, por isso, conto minha história: um dia sonhei em estudar numa Universidade e para isto, como todos os demais universitários, precisaria antes de tudo ter um ensino médio completo. Havia desistido dos estudos na quinta série do ensino fundamental, mas sonhei, e para realizar meu sonho determinei com todas as minhas forças que concluiria esta etapa e matriculei-me no CPA do Instituto de Educação Regis Pacheco e mãos a obra, ou melhor, olhos nos livros. Conclusão. Vitória.
Contudo, o sonho não poderia terminar pela metade, então matriculei novamente no CPA, mas agora para concluir o ensino médio, neste entremeio entrei num cursinho pré-vestibular, num curso de Língua Portuguesa, Física, além de horas e horas de estudos em grupo na Biblioteca Municipal de Jequié, e enfim, agradeci a Deus por ter um diploma do nível médio de educação. Conclusão. A vitória foi completa, pois, virei o ano como aprovado no Curso de Letras da Universidade do Estado da Bahia.
No ano seguinte, o sonho não era mais sonho, era realidade. Eu, estudante universitário, euforia, alegria, prazer, eu, era realmente um universitário. Primeiro semestre: medo, expectativa e, sobretudo um novo sonho, sonho de vencer esta nova etapa. Mas, aos poucos esse sonho começou a oscilar. Em determinados momentos pensei em não mais estudar na universidade em outros pensei na conclusão do meu sonho e no pesar dos fatos decidi ser vitorioso e continuei mesmo com as dificuldades, e claro, com a ajuda dos professores José Humberto que por meio de suas avaliações me mostrou que o conhecimento se constrói em parceria. Elisângela que acreditou no meu potencial mesmo com meus textos cheios de erros ortográficos, concordâncias, não criticou destrutivamente, mas sim, observou a dedicação e o conteúdo. Fim de primeiro semestre. Conclusão. Mais uma vitória.
Segundo semestre. Já não sou mais calouro. Mas continuei estudando na universidade. Terceiro semestre. Continua minha vida de aluno universitário. Quarto semestre. CHEEEEEGA!!!!! Não quero mais estudar na universidade. Percebi que estudar na universidade não faria diferença de quem eu era antes de ser universitário ou mesmo depois que me graduasse. Que sonho é esse então? Ser graduado? Em que me ajudaria esse título? Qual seria a diferença para a sociedade em ter mais um cidadão que estudou na universidade? Nenhuma.
Decidi então não mais estudar na universidade, porém, não queria deixa a universidade, confuso não? O que fazer então? Essa era minha dúvida. Mas de uma coisa eu tinha certeza não mais aceitaria ser um estudante como tantos outros estudantes, aceitar tudo e ser considerado um aluno exemplar, ser o aluno tartaruga que recolhe a cabeça para dentro de si mesmo. Precisava mudar minha ideologia política, social, histórica, educacional, precisava mesmo ser uma “metamorfose ambulante do que ter a mesma ideia sobre tudo”.
Diante a este paradoxo deixei de estudar na universidade e passei juntamente com os companheiros a fazer a universidade, a lutar por uma universidade digna, justa e que respeitasse todos os integrantes, que passassem a ver os alunos horizontalmente. Não me tornei o melhor aluno quando passei a fazer a universidade nem tampouco tinha a pretensão de o ser, mas posso afirma por meio de meu currículo que dentro de todas as minhas dificuldades tornei um dos alunos que mais cresceram dentro da instituição: Coordenador DASM, representante discente Colegiado e Departamento, representante discente na comissão de avaliação institucional, além da atuação na primeira semana de Letras da UNEB, primeiro concurso de Poesia Ruy Espinheira Filho, e outros mais.
Como sabemos a mudança incomoda, pois mexe com velhas estruturas e com isso aparecem as pedras no caminho.
No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra

Nunca me esquecerei desse acontecimento
Na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
Tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra.
(Drummond)
“Pedras”, aqueles que no processo de construção do saber e conhecimento impedem o avanço (passagem) tranquila/normal dos fazedores da educação (alunos). ISTO É AVALIAÇÃO?
Contudo, com as pedras também construímos conhecimentos e bons conhecimentos para a vida real.
Seria bestial de minha parte alongar esta produção textual falando das “PEDRAS” e deixar de falar daqueles que agem como mediadores do conhecimento. Daqueles que fazem acontecer.
Isto é, os fazedores da educação: vocês alunos! Que juntos aos seus professores, direção, coordenação e quadro funcional debatemos, criamos, realizamos, produzimos, brigamos, mas ao fim conseguimos aprender a aprender, a si apaixonar pelo conhecimento. ISTO SIM É AVALIAÇÃO!

Poesia

A MAIOR PROVA DE AMIZADE FOI NA CRUZ

A amizade é amor
A amizade é ternura

A amizade alegra o coração do Senhor
A amizade sincera é "mais doce que o doce do mel"
A amizade sincera não deixa jamais sentir o gosto do fel
A amizade só é verdadeira quando há sinceridade

Sem amizade
Sem amor
Sem ternura
Sem felicidade

Nem saudade
Nem perdão
Só infelicidade
No coração




Marcos Brito

DEUS OUVE NOSSA ORAÇÃO?

É comum ouvirmos pessoas dizer que Deus não as ouve, principalmente, nos momentos mais difíceis da vida. – Ah Deus! Por que minha oração não chega a ti?  Os meus problemas estão cada dia piorando e não vejo uma resposta de Tua parte Senhor! E, realmente, as orações de muitos não chegam a Deus. Mas, por que Deus não as ouve? Será que Deus tem prazer em ver pessoas sofrendo? Ou nossas orações não chegam a Deus porque não estamos bem espiritualmente diante dEle?
A Bíblia nos ensina que tudo que pedimos à Deus, recebemos, tudo que buscamos em Deus, encontramos. “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis; batei, e abri-se-vos-á. Porque aquele que pede recebe; e o que busca encontra; e, ao que bate, se abre” (Mt 7. 7-8).
Então, a Bíblia não é verdadeira quando buscamos algo em Deus e não recebemos? Muito pelo contrario a Palavra de Deus continua a mesma e fiel a tudo quanto diz, pois “... Seu ouvido não está agravado para não poder ouvir” (Is 59. 1b). Se não somos ouvidos por Deus é porque algo está errado em nossa vida. “O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até sua oração será abominável” (Pv. 28. 9).
O primeiro erro do ser humano é desviar da palavra de Deus (ex.: Adão e Eva ao comerem da árvore do conhecimento do bem e do mal). Portanto, como vou ser ouvido por Deus se também não quero ouvi a voz dEle? “Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus e faz a sua vontade, a esse ouve” (Jo 9. 31 grifo meu).
O pecado que a Bíblia se refere é tudo que nos separa Deus e pecadores são aqueles que vivem afastados de Deus (ex.: filho pródigo antes de retornar ao pai). Quando estamos próximo a Deus estamos salvos, ou seja, não somos pecadores, mas sim, “santos”. “À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso” (ICo. 1. 2 grifo meu). Deus nos ouve e nós ouvimos a Ele assim como fora com Adão e Eva antes de desobedecerem à palavra de Deus e ser posto fora de sua presença (fora do Édem). “Se eu atender à iniqüidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá” (Sl 66. 18). Ou seja, o pecado cria uma barreira entre Deus e o homem: “Mas as vossas iniqüidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (IS 59. 2).
Para sermos ouvido por Deus precisamos, portanto, está próximo a Ele, não dar ouvidos a iniqüidades (obedecer a sua palavra), e pedi, mas pedi com fé. “Peça-a, porém, com fé, não duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada de uma para outra parte” (Tg 1. 6). “Mas, na verdade, Deus me ouviu; atendeu à voz da minha oração” (Sl. 66. 19)
Marcos Brito Lago

terça-feira, 29 de março de 2011

Poesia

RECONHECIMENTO

                       De vida simples
              Humilde.
De honra
             Orgulho.
De trabalho
             Exaltado.

     Protetor,
     Professor,
     Pastor.

Te agradeço
               Por tudo.
Por tudo que não fiz
        Desculpo-me.

Para sempre:
     Amigo,
     Herói.

Eternamente
      Pai.

Marcos Brito

NÓS DOIS

Caminhando pela praia deserta
Sentindo no corpo a brisa do mar, suave
O som tranquilizante das ondas ao quebrar sobre os recifes
Os coqueirais cantarolando ao ritmo do vento
Olho para o céu, azul, límpido.
Algumas nuvens, brancas, com muita harmonia
Realça a beleza do lugar.
Agradeço a Deus pela vida.
Vejo uma garça, com suavidade, despreocupadamente, procura suas presas.
Percebo que a vida é muito mais do que aprendemos com:
A sociologia, filosofia, teologia e as muitas outras ciências humanas
A vida.
A vida é utopia, é viver cada momento, intensamente
Sem se preocupar, pois, assim como a garça sabe que com a maré
Seu alimento chegará todos os dias
A cada manhã Deus fará um novo dia.
E, pensando, refletindo a vida, percebendo Deus
Nas mínimas partículas da natureza e na imensidão do mar
Meu pensamento voa
Com a velocidade do vento
Chego até você.
Como um bom sonhador,
Imagino, nós dois, minha princesa!
Caminhando de mãos dadas, sem pensar no tempo
Apenas vivendo a dádiva que Deus nos deus,
A vida!

Poesia

NÃO QUERO SER PROFESSOR

Não quero ser professor autoritário, totalitário. Não quero ser professor arrogante e prepotente. Não quero se professor que algema o cérebro do aluno. Não quero ser professor que se orgulha de seus títulos. Não quero ser professor que se considera o supra do conhecimento. Não quero ser professor que constrange o aluno. Não quero ser professor que cala seu aluno. Não quero ser professor que impede a construção do conhecimento ao invés de media-lo. Não quero ser professor transmissor de informação. Professor vídeo-cassete. Não quero ser professor que traz para aula seus problemas pessoais. Não quero ser professor. Não quero ser professor. Não quero ser professor. Não quero ser professor. Não quero ser professor. Não quero ser professor. NÃO QUERO SER ESTE PROFESSOR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Marcos Brito