Na simbologia pagã da Páscoa, os ovos simbolizam a ressurreição e a nova vida (o ovo significando começo, origem de tudo. Quando incubado, dele sai vida, porque nele está contida a vida). Porém, em Cristo não está contido a vida, Ele é a própria a vida. “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida”. João 11. 25ª. E o Coelho representando a fertilidade (o coelho chaga a reproduzir cerca de 110 filhotes por ano). Contudo, em nenhuma parte da Bíblia apresenta Cristo como “coelho”, mas sim, como “Cordeiro”.
A verdadeira Páscoa foi instituída e celebrada pela primeira vez antes da Lei, no Egito para comemorar o acontecimento culminante da redenção de Israel. “E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo”. Ex. 12. 14.
Isto porque, depois de os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó passaram mais de quatrocentos anos de servidão no Egito, Deus decidiu libertá-los da escravidão. Moisés, escolhido de Deus para liderar os israelitas, foi até Faraó exortando-o para libertar seu povo, contudo, Faraó não o permitiu. Moisés mediante o poder de Deus lança pragas para que o Egito percebesse a seriedade da mensagem do Senhor. Não obstante, Deus mandou um anjo destruidor através da terra do Egito para eliminar “todo primogênito... Desde os homens até aos meninos” Ex. 12. 12.
Para que os primogênitos dos israelitas, que também moravam no Egito, não sofressem a mesma conseqüência, Deus ordena a cada família tomar um cordeiro (não um coelho) macho de um ano de idade, sem nenhum defeito e sacrificá-lo (como Cristo, o Cordeiro de Deus, se sacrificou por nós). Parte do sangue do cordeiro deveria ser aspergido nas duas ombreiras da casa. Isso seria o sinal de proteção para o anjo destruidor não atingisse os israelitas. E a carne do cordeiro assada e comida (o vinho e o pão da ceia do Senhor comemorada pelos evangélicos todo mês).
Para os evangélicos, a Páscoa tem apenas valor histórico e figurativo. O que tem maior sentido e valor simbólico é a Ceia do Senhor, pois Jesus quando comeu a última Páscoa (ceia) com os apóstolos, antes do seu sofrimento, deu um caráter todo especial ao acontecimento. Lc. 22. 15. “E disse-lhes: tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes do meu sofrimento”.
“E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós; (representando a carne do cordeiro que serviu para fortalecer fisicamente os israelitas, pois longa era a jornada pelo deserto) fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice dizendo: Este é o cálice da Nova Aliança no meu sangue derramado (representando o sangue do cordeiro derramado nas ombreiras das casas e servindo de livramento e fortalecimento espiritual) em favor de vós”. Lc 22. 19-20.
A Páscoa Bíblica como deve celebrar hoje, portanto, consumou-se em Cristo, que a instituiu como Novo Memorial, a sua CEIA. Onde o cristão comemora a morte do Senhor e nos fortalecemos, física e espiritualmente, até chegarmos à Nova Jerusalém, volta do Senhor ressurreto.
“Portanto, antes de sair por aí comemorando a Páscoa distribuindo “ovos de chocolates” e “ coelhinhos” vamos nos atentar para o que Paulo, apostolo, recomenda: não se envolver com tradições pagãs. (1 Tm 4. 1-4). “Todos aqueles que nasceram de novo tem em suas vidas Jesus Cristo, o verdadeiro Cordeiro Pascal”. Deve-se lembrar do calvário constantemente, independente de uma data fixada a cada ano no calendário.
Marcos Brito
Muito interesante esse texto,muitos evangelicos sabendo q essa e uma festa pagã ainda assim comemora.
ResponderExcluirPARABÉNS MUITO LEGAL O BLOG.
Mara
OLA SOU O EU DE NOVO VC TRCOU O BANNER do agregador E ESUEÇEU DO LINK TROQUE O LINK TAMBEM PARA www.portalnexus.blogspot.com
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